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Tag: Banco Central do Brasil

  • Cooperativas de crédito passam a ser alcançadas pelo Bacen Jud

    Cooperativas de crédito passam a ser alcançadas pelo Bacen Jud

    Bacen JudA partir desta segunda-feira (17/10), o segmento das cooperativas singulares de crédito passa a fazer parte do Bacen Jud 2.0. Criado em 2006, o Bacen Jud 2.0 é uma ferramenta de comunicação eletrônica entre o Poder Judiciário e as instituições financeiras, viabilizando o encaminhamento célere de ordens das autoridades judiciais.

    A mudança suprime lacuna na pesquisa de executados em processos judiciais e amplia o alcance da ordens de requisição de informações (saldos, relações de agências, contas, endereços, extratos), bloqueio de valores, desbloqueio e transferência de valores bloqueados, que serão feitas com a rapidez e segurança garantidas pelo Bacen Jud 2.0.

    A medida beneficia o segmento de cooperativas singulares de crédito por assegurar o alcance do acervo financeiro de clientes associados eventualmente desfavorecidos em ordens de constrição de recursos emitidas pela Justiça, como já ocorre com o setor bancário. Presentes em quase todo o território nacional, as cooperativas de crédito detêm depósitos da ordem de R$ 90 bilhões, segundo estimativa do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCOOP).

    Clique para ler o novo regulamento.

    Fonte: http://www.bcb.gov.br/pt-br/#!/c/notas/15775

  • Cooperação é a chave do negócio, por Marcos Pinheiro

    Cooperação é a chave do negócio, por Marcos Pinheiro

    Livro OCB
    Texto extraído do livro Cooperativismo de Crédito boas práticas no Brasil e no mundo

    A organização sistêmica, com elevado grau de cooperação entre cooperativas de crédito, é chave de sucesso de alguns dos mais bem sucedidos sistemas cooperativos do mundo.

    Em dois países em particular, França e Holanda, cuja participação das cooperativas de crédito no sistema financeira atinge percentuais excepcionalmente elevados, constata-se, também, um pacto entre gerações passadas e gerações futuras, com as primeiras renunciando vantagens presentes em benefício daqueles que ainda estão por vir.

    Explico: nesses países as sobras eventualmente auferidas pelas cooperativas de crédito são integralmente destinadas às reservas, o que fortalece sobremaneira essas instituições e possibilita que as gerações futuras gozem dos benefícios de cooperativas muito mais robustas, ofertando serviços melhores em condições mais benéficas. Creio se tratar, tal renúncia, do mais elevado grau de cooperação altruística, do associado que abre mão de receber suas sobras hoje mirando a cooperativa que irá legar aos seus netos.

    Atualmente o sistema cooperativa de crédito brasileiro é mais fragmentado que o desejável, com quatro sistemas organizados em três níveis, outros cinco sistemas organizados em dois níveis, além de cerca de duas centenas de cooperativas independentes, número que tem flutuado, em razão de filiações, desfiliações e liquidações ordinárias.

    Não é necessário se detalhar os ganhos de escala decorrentes de uma organização sistêmica em grau mais elevado. É evidente!

    Para se citar um exemplo, o desenvolvimento de um sistema de mobile phone pode custar alguns milhões de reais. Não há diferença no custo do desenvolvimento desse aplicativo se ele for usado por apenas uma cooperativa, um sistema de cooperativas ou todas as mais de mil cooperativas de crédito brasileiras. A diferença é o preço que cada associado pagará. Se for desenvolvido por um sistema com duzentos mil associados, seu custo será dividido por duzentos mil. Se for desenvolvido para todo o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo, seu custo será dividido por oito milhões.

    Cooperar é lógico, racional, sensato e, sobretudo, mais barato! A organização sistêmica é tão importante que um dos princípios do cooperativismo é integralmente dedicado à ela, o sexto princípio, da intercooperação:

    6º – Intercooperação – as cooperativas servem de forma mais eficaz aos seus membros e dão mais – força ao movimento cooperativo, trabalhando em conjunto, através das estruturas locais, regionais, nacionais e internacionais.

    Quando ao destino das sobras, grande parte das cooperativas de crédito brasileira tem o costume de destinar para as reservas apenas o mínimo legal obrigatório, ou um pouco mais, devolvendo aos associados parte em espécie e boa parte em novas quotas-partes. Aparentemente tal prática, de se capitalizar as sobras, poderia parecer boa prática, pois as novas quotas-partes continuam compondo o patrimônio líquido da instituição.

    No entanto, analisando a questão um pouco mais detidamente, verificamos que as quotas-partes podem ser exigidas pelo associado se o mesmo solicitar desligamento da cooperativa, além do fato de que atualmente a maioria das cooperativas de crédito brasileiras prevê, em seus estatutos, a possibilidade de resgate parcial das quotas. Tudo isso imprime ao capital das cooperativas de crédito uma certa volatilidade, afetando sua estabilidade e, em consequência, a capacidade de reação da entidade em momentos de crise.

    Em uma situação de crise econômica, conjugada com perdas por parte da instituição, por exemplo, muitos associados poderiam se ver tentados a solicitar seu desligamento da cooperativa, exigindo a devolução do capital. Mesmo que a sociedade estabeleça restrições à imediata devolução das quantias equivalentes ao capital desses associados, ainda assim os efeitos patrimoniais seriam imediatos.

    É certo que ainda temos longo caminho a percorrer para atingir o nível de robustez dos sistemas cooperativistas de crédito citados como paradigma, mas tenho certeza de que estamos a caminho. A cooperação é um caminho longo, cuja construção requer confiança entre todos. Para sedimentar a necessária confiança, é preciso transparência e adequadas estruturas de freios e contrapesos.

    Vê-se que já estamos invadindo o tema de outros capítulos, mas a divisão que se fez entre os capítulos desse livro são puramente didáticas. Na prática, todos os assuntos são interligados.


    Por Marcos Pinheiro, servidor de carreira do Banco Central do Brasil e autor do livro Cooperativas de Crédito: história da evolução normativa no Brasil. Advogado e engenheiro químico, é pós-graduado em Economia e Finanças (PUC/MG) e Contabilidade e Finanças Públicas (UFMG).

    Texto extraído da obra Cooperativismo de Crédito – boas práticas no Brasil e no mundo, lançada no 11º Concred, realizado em 2016 no Rio de Janeiro.

  • Sistema OCB e BCB lançam livro de boas práticas do cooperativismo de crédito

    Sistema OCB e BCB lançam livro de boas práticas do cooperativismo de crédito

    Livro OCBBrasília (29/9/16) – O Sistema OCB lançou hoje o livro Cooperativismo de Crédito – Boas práticas no Brasil e no mundo. O lançamento ocorreu durante o 11º Congresso Brasileiro do Cooperativismo de Crédito (Concred), que começou ontem, no Rio de Janeiro. O livro é o resultado de um projeto ousado de prospecção de boas práticas focadas no Ramo Crédito, iniciado pelo Sistema OCB em parceria com o Banco Central do Brasil, ainda em 2012.

    A iniciativa culminou com a formação de um grupo de servidores do BCB e gestores cooperativistas, que ampliaram seu olhar sobre o universo das cooperativas de crédito, durante uma série de visitas técnicas realizadas no Brasil e, ainda, na Alemanha, França, Holanda e Canadá.

    Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a parceria do Banco Central foi fundamental para alcançar os objetivos do projeto. Segundo ele, a quantidade de horas investidas em conhecer a realidade e a rotina das cooperativas equivale a quase um MBA, mas com um caráter informal. Na avaliação do presidente, a ideia precisa se repetir.

    “Nossa satisfação com esse projeto é tanta que queremos ampliá-lo aos outros ramos do cooperativismo. O objetivo, claro, é disseminar o máximo de conhecimento sobre o nosso modelo de negócio e suas particularidades, para que as pessoas compreender, de fato, as especificidades e o imenso potencial transformador do cooperativismo”, argumenta Márcio Freitas, informando que, atualmente, está em andamento uma nova edição do projeto Conhecer para Cooperar, com foco no Ramo Agropecuário.

    BANCO CENTRAL – Luiz Edson Feltrim, diretor de administração do Banco Central do Brasil, ressaltou a relevância de conhecer o cooperativismo na prática, visando compreender suas especificidades, conhecendo as estruturas no Brasil e modelos de sucesso em outros países. Segundo ele, o projeto de prospecção de boas práticas surgiu da preocupação do ente regulador em garantir que os novos profissionais da instituição conhecessem o setor cooperativista, permitindo assim uma atuação ainda mais efetiva.

    DONWLOAD – Para ter acesso ao livro, clique aqui.

    Fonte: brasilcooperativo.coop.br

  • Banco Central abre inscrições para II Fórum de Cidadania Financeira

    Banco Central abre inscrições para II Fórum de Cidadania Financeira

    II Fórum de Cidadania FinanceiraBrasília (26/9/16) – O Banco Central do Brasil acaba de abrir as inscrições para o II Fórum de Cidadania Financeira, a ser realizado nos dias 21 e 22 de novembro, em Brasília. Os cooperativistas interessados em participar devem se apressar para fazer sua inscrição, devido à limitação das vagas e, também, à enorme procura.

    Durante o II Fórum serão apresentadas as iniciativas do Plano para Fortalecimento da Cidadania Financeira, no âmbito da Parceria Nacional para Inclusão Financeira. Os quatro temas tratados continuarão permeando as discussões do II Fórum, sendo que um dos grupos foi desmembrado e deu origem a um 5º tema (impacto das novas tecnologias), devido a sua crescente importância, a saber:

    1) Inclusão financeira de pequenos negócios
    2) Relacionamento do cidadão com o sistema financeiro
    3) O Cidadão e o bem estar financeiro
    4) Cidadania e Vulnerabilidade Financeira
    5) Impactos das novas tecnologias na cidadania financeira

    INSCRIÇÕES – Para se inscrever, os interessados devem clicar aqui e seguir o passo-a-passo. As inscrições são gratuitas.

    Fonte: brasilcooperativo.coop.br

  • Banco Central do Brasil reconhece importância  de se conhecer melhor o cooperativismo

    Banco Central do Brasil reconhece importância de se conhecer melhor o cooperativismo

    Banco Central reconhece a importancia de conhecer melhor o cooperativismoBrasília (21/9/16) – O Sistema OCB está realizando nesta semana o segundo módulo prático do projeto Conhecer para Cooperar, cujo objetivo é possibilitar que agentes financeiros e os formuladores de políticas públicas conheçam de perto a rotina operacional das cooperativas brasileiras. O Banco Central do Brasil, cujos representantes integram à comitiva que está conhecendo cooperativas paranaenses desde a última segunda-feira, é um dos grandes entusiastas do projeto. O chefe do Departamento de Regulação, Supervisão e Controle das Operações de Crédito Rural e do Proagro, José Angelo Mazzillo Júnior, explica o motivo.

    Como o BCB percebe a contribuição do cooperativismo para a economia brasileira?

    José Angelo – As entidades que operam no sistema financeiro e no setor agropecuário para serem competitivas dependem, cada vez mais, de escala operacional. Tal tendência constata-se a partir dos movimentos de concentração que se observam nesses setores. No sistema financeiro, a concentração traz maior nível de padronização de produtos, por vezes distanciando seus serviços da melhor necessidade dos usuários, como, por exemplo, daqueles que residem em cidades médias e pequenas cuja atividade econômica principal é a agropecuária.

    Esta atividade, por sua vez, tem se tornado cada vez mais intensiva em tecnologia, o que requer estruturas produtivas mais especializadas. O cooperativismo é uma alternativa real e viável em nossa sociedade tanto para atender os usuários do sistema financeiro não plenamente atendidos pelo sistema bancário convencional, quanto para estruturar o sistema produtivo de produtores rurais que, isoladamente, não teriam condições de produzir em escala que justificasse a adoção das melhores técnicas produtivas.

    Ao atuar junto ao Governo Federal nas discussões para elaboração de normativos, o BCB considera o equilíbrio financeiro do país. Acredita que, conhecendo mais de perto a realidade das cooperativas, os normativos que envolvem o setor possam ser redigidos de forma a contemplar as necessidades das cooperativas?

    José Angelo – A missão do BC é dual, ou seja, controlar a inflação e desenvolver o Sistema Financeiro Nacional. No combate à inflação, a produção de alimentos desempenha um papel importantíssimo. Por outro lado, um sistema financeiro desenvolvido é o que melhor atende às necessidades da sociedade. Nesses dois sentidos as cooperativas – de crédito e de produção agropecuária – possuem papel muito relevante e, por essa razão, é indispensável que o BC e seus pares do Governo Federal conheçam bem de perto suas especificidades para, ao regular suas atividades, criarem os incentivos corretos, na direção necessária. Também é muito importante o cooperativismo melhor conhecer a realidade dos reguladores a fim de que se estabeleça uma sinergia construtiva que deve permear a relação entre ambos.

    O Banco Central é um dos maiores entusiastas do projeto Conhecer para Cooperar. Poderia nos explicar a razão disso?

    José Angelo – De fato, a necessidade de se regular adequadamente o cooperativismo, especialmente se considerarmos a importância do papel reservado a esse modelo societário, ainda não estudado como os modelos societários baseados no capital, requer do regulador estimular, apoiar e participar de iniciativas como o excelente projeto Conhecer para Cooperar, que certamente reforçará a construção de um ambiente mais favorável ao melhor desenvolvimento das atividades reguladas tanto no sistema financeiro quanto no setor agropecuário o que, em última análise, beneficiará a sociedade brasileira.

    Quais são as expectativas deste BCB ao enviar seus representantes para participarem deste projeto?

    José Angelo – As cooperativas são beneficiárias clássicas do crédito rural e têm direito a uma parcela relevante dos recursos obrigatórios direcionados à agropecuária. Nesse sentido, é importante que o BC esteja sempre atualizado em relação às especificidades do cooperativismo para, em conjunto com o segmento, implementar uma agenda regulatória efetiva visando o melhor desenvolvimento de nossa agricultura.

    fonte: brasilcooperativo.coop.br

  • Márcio Freitas tem audiência com presidente do Banco Central

    Márcio Freitas tem audiência com presidente do Banco Central

    Márcio Lopes de Freitas Com BCReunião objetivou a apresentação das principais demandas do cooperativismo de crédito.

    Brasília (11/7) – O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, se reuniu hoje com Ilan Goldfajn, novo presidente do Banco Central do Brasil, na capital federal. A audiência faz parte da estratégia do movimento cooperativista de se aproximar dos novos integrantes do primeiro escalão, no intuito de ampliar o diálogo com o governo federal. Sobre a reunião de hoje cedo, o objetivo foi apresentar o cooperativismo de crédito e os principais temas que podem apoiar o seu desenvolvimento.

    A reunião também foi acompanhada pelo diretor de Regulação do Banco Central do Brasil, Otávio Ribeiro Damaso, pelo superintendente da OCB, Renato Nobile, e pela gerente geral da Organização, Tânia Zanella.

    Segundo Márcio Freitas, o presidente do BCB se mostrou bastante receptivo aos pleitos do setor. Para a liderança cooperativista, a manutenção de uma profícua relação com o Banco Central, regulador das cooperativas de crédito, é fundamental e precisa ser mantida.

    “Diversos avanços que SNCC obteve são frutos do trabalho conjunto com o BCB, sempre com o objetivo de oferecer produtos e serviços financeiros adequados às necessidades dos cooperados, pulverizando o acesso ao crédito no país. E é assim que esperamos manter esta relação e, por isso, o Sistema OCB está inteiramente à disposição do novo ministro para ampliarmos, ainda mais, o diálogo e a continuidade das muitas ações desenvolvidas”, argumenta Márcio Freitas.

    CONQUISTAS – Dentre os assuntos discutidos na reunião estiveram algumas conquistas, como o acordo de cooperação técnica firmado entre OCB e Banco Central, em 2010, com a intenção de desenvolver, fortalecer e fomentar o cooperativismo de crédito brasileiro, além de possibilitar o intercâmbio de informações e realização de estudos técnicos, envolvendo as duas instituições.

    “Este é um acordo extremamente produtivo. Graças a ele foi possível avançar em diversas questões. Dentre elas a Lei Complementar nº 130/09, que instituiu o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo, um grande marco para o segmento, e a criação, em 2013, do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito, o nosso FGCoop, que representou um importante avanço às cooperativas de crédito,” comenta Márcio Freitas.

    EDUCAÇÃO – Outro item discutido foi a parceria entre o Banco Central e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), celebrada em 2013, com vistas ao desenvolvimento de um programa de Educação Financeira, voltado aos cooperados. Para isso, foram formadas turmas de orientadores em gestão de finanças pessoais e a ideia é aproveitar a capilaridade do cooperativismo para alcançar o maior número possível de brasileiros.

    Os presidentes também debateram sobre o projeto de prospecção de boas práticas do cooperativismo de crédito, auditoria cooperativa, o Congresso Brasileiro do Cooperativismo de Crédito (Concred) e Fórum de Cidadania Financeira.

    Fonte: www.brasilcooperativo.coop.br

  • Sicoob ultrapassa Caixa em ranking dos bancos de março/2016

    Sicoob ultrapassa Caixa em ranking dos bancos de março/2016

    logo_Sicoob_patrocínioSicoob ultrapassou a Caixa Econômica Federal e assumiu a 6º colocação, no indicador resultado (lucro/sobras) no ranking dos bancos brasileiros no primeiro trimestre de 2016. O ranking dos bancos é divulgado pelo Banco Central do Brasil, e a Área de Planejamento incluiu o Sicoob Combinado para fins de posicionamento e referencias. Cabe ressaltar que as cooperativas de crédito constam no mencionado ranking, contudo de forma individual.

    A Caixa Econômica Federal encerrou março de 2016 com R$ 554,8 milhões de lucro, um decréscimo de 53% em relação ao mesmo período do ano anterior. Já o Sicoob Combinado registrou sobras no montante de R$ 581,1 milhões, um acréscimo de 8% na comparação com o trimestre do ano passado. Por uma diferença de R$ 26,3 milhões a mais o Sicoob passa a ser o 6º melhor resultado consolidado do Sistema Financeiro Nacional, avançando duas posições. Já o Bancoob subiu 28 posições no ranking, encerrando o 1º trimestre com R$33,1 milhões de lucro.

    Sicoob resultado

    O Banco Público mesmo sendo o 2º colado em ativos totais, não obteve um bom desempenho na geração de resultados no primeiro trimestre de 2016, perdendo sua posição para o Sicoob Combinado, que ocupa a 12º posição em ativos totais.

    O ranking dos maiores bancos costuma ser alvo de grande disputa entre as instituições financeiras. Sabemos que o ganho de escala proporcionado pelo crescimento dos indicadores contábeis é fundamental no posicionamento do Sicoob frente à sociedade e órgãos reguladores, posicionando-se como alternativa aos associados frente à competição entre os grandes bancos de varejo. Além disso, é uma referencia de bom desempenho para a gestão que as cooperativas do Sicoob vêm desempenhando ao longo dos anos.

    O BC deixou de divulgar a relação das 50 maiores instituições em 2014, quando atualizou o sistema e permitiu que o próprio usuário ordenasse os bancos pelo critério que desejar. O ranking é formado por critérios do BC, no qual apresenta o lucro obtido com o segmento bancário, podendo ser diferente do divulgado em release ou demonstrações da própria instituição devido às operações com seguradora, por exemplo.

    Fonte: noticias.sicoobcorporativo.com.br

  • Ilan Goldfajn é indicado para a presidência do Banco Central

    Ilan Goldfajn é indicado para a presidência do Banco Central

    Ilan GoldfajnO economista já exerceu o cargo de diretor de Política Econômica do BC, entre 2000 e 2003, na gestão de Armínio Fraga

    O economista Ilan Goldfajn foi indicado hoje para a presidência do Banco Central. Ele terá que ser sabatinado e ter o nome aprovado pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado. O anúncio do nome foi feito pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.

    Ilan Goldfajn tem experiência no setor público: exerceu o cargo de diretor de Política Econômica do BC, entre 2000 e 2003, na gestão de Armínio Fraga. Goldfajn assumirá o cargo após passar por sabatina no Senado.

    No seu histórico profissional também está a diretoria do Centro de Debates de Políticas Públicas. Foi também diretor do Instituto de Ensino e Pesquisa em Economia da Casa das Garças, entre 2006 e 2009, sócio-fundador da Ciano Consultoria (2008 e 2009), sócio-fundador e gestor da Ciano Investimentos (2007-2008) e sócio da Gávea Investimentos (2003-2006), onde foi responsável pelas áreas de pesquisas macroeconômicas e análise de risco.

    Goldfajn é economista, com mestrado pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e doutorado pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT). Atuou como consultor de organizações internacionais (como Banco Mundial, Fundo Monetário Internacional e Nações Unidas), do governo brasileiro e do setor privado.

    O economista-chefe da Gradual Investimentos, André Perfeito, considera a escolha de Goldfajn positiva. “Acho um nome excepcional, muito qualificado com passagem pelo governo, com muitos trabalhos publicados, acadêmicos, na área de política monetária. Tem experiência do lado público e do lado privado. E acho que ele tem credibilidade com sobra para poder cortar os juros”, disse.

    O professor de macroeconomia do Ibmec-RJ e economista da Órama Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Alexandre Espírito Santo também ressaltou a formação acadêmica de Goldfajn e a experiência no mercado financeiro e no BC. “É um dos mais competentes e preparados economistas que o país tem. Já mostrou isso quando foi diretor do Banco Central e tem uma formação extraordinária, acadêmica. Tem muita experiência como economista e sócio do Itaú”, disse.

    Para o professor do Ibemec, haverá uma transição “bem tranquila” no BC. “A atual equipe do Banco Central também é muito competente. Pode ter um pouco de divergência em termos de pensamento econômico, mas vai ser uma transição tranquila. Aliás, na minha cabeça parece que vai ser a única transição tranquila pela competência de ambos. Tanto de quem vai sai, quanto de quem vai entrar”, acrescentou Espírito Santo.

     

    Autonomia do BC
    O governo vai enviar ao Congresso Nacional um projeto de emenda à Constituição para garantir autonomia operacional ao Banco Central (BC), informou o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Acrescentou que a garantia da Constituição é uma “avanço” em relação ao acordo verbal de autonomia como ocorre atualmente. O ministro acrescentou que, nos oito anos que esteve à frente do BC, esse acordo verbal foi cumprido.

    O ministro da Fazenda explicou que a autonomia para tomar decisões não se confunde com independência, por meio da adoção de mandatos para a diretoria do BC. “O que vai ser definido formalmente, isso é mais importante do que parece, é a autonomia técnica. No momento, não há definição de mandato que seria o caso de uma independência formal do Banco Central, o que é uma questão que será sempre objeto de discussão”, disse Meirelles.

    Para ele, a decisão de dar independência ao BC não pode ser tomada de “afogadilho” porque precisa de análise profunda e um acordo político com a sociedade de maior abrangência. No último dia 13, o governo interino informou que pretende enviar um projeto ao Congresso Nacional retirando o status de ministro do presidente do BC, mas mantendo o foro privilegiado para toda diretoria do banco e autonomia da instituição.

    Fonte: Revista Amanhã

  • Banco Central abre 3ª Semana Nacional de Educação Financeira

    Banco Central abre 3ª Semana Nacional de Educação Financeira

    ENEF 2016Sescoop é um dos apoiadores do Semana ENEF, cujo objetivo é promover a Estratégia Nacional de Educação Financeira.

    Brasília (16/5) – O Banco Central do Brasil, por meio do Comitê Nacional de Educação Financeira (Conef), lançou hoje, em Brasília, a 3ª Semana Nacional de Educação Financeira. O evento reuniu representantes de diversas entidades parceiras do Banco, dentre elas o Sistema OCB, representado pelo superintendente Renato Nobile, pela gerente geral, Tânia Zanella, e pela gerente geral do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Karla Oliveira. O Sescoop é um dos apoiadores do Semana ENEF.

    O presidente do Conef e diretor de Relações Institucionais e Cidadania do Banco Central, Luiz Edson Feltrim, fez a abertura do evento no Edifício-Sede da instituição em Brasília. A abertura da Semana ENEF também contou com a presença do Secretário-Executivo do Ministério da Educação, Luiz Cláudio Costa, que falou sobre a inserção da educação financeira na Base Nacional Comum Curricular; de representantes do Procon/Campinas e da Maurício de Sousa Produções, que apresentaram o Projeto Consumo Consciente com a Turma da Mônica; e do economista Samy Dana, responsável por ministrar uma palestra sobre irracionalidade na tomada de decisões financeiras.

    BELÉM – A semana é composta por iniciativas que ocorrerão em todo o país com o objetivo de conscientizar o cidadão a fazer bom uso do dinheiro, contribuindo para o fortalecimento da cidadania e para a maior eficiência do Sistema Financeiro Nacional. No Pará, por exemplo, as atividades começaram hoje e vão envolver tanto cooperativas quanto o Sistema OCB/PA.

    A Unicred Belém promoveu a palestra “Planejamento Financeiro e Você”, ministrada por Tobias Maag e Carlos Amorim, planejadores financeiros. Houve, ainda, um momento para discutir o “Controle das Finanças Domésticas”, em evento aberto ao público, promovido pelo Sicoob Cooesa, na Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa). As ações na capital paraense ocorrem até sexta-feira.

    COOPERAÇÃO – O Sescoop e o Banco Central do Brasil têm um acordo de cooperação técnico-institucional de quatro anos, visando à realização conjunta de cursos nas áreas de educação e inclusão financeiras, bem como seu material didático. Segundo o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, o programa de Educação e Inclusão Financeira está completamente alinhado à filosofia de programas como o Felicidade Interna do Cooperativismo (FIC) e o Dia de Cooperar (Dia C).

    “Nosso grande capital são as pessoas. É preciso destacar o rosto humano que atua nos setores da economia brasileira e é por isso estamos aqui: para assegurar que essas pessoas – cooperados, familiares e empregados de cooperativas – tenham bem estar e qualidade de vida, por meio de um processo de educação cada vez melhor”, frisa o superintendente.

    CURSO – O programa de Educação Financeira é um anseio antigo das duas entidades. As tratativas para esta parceria começaram há alguns anos e culminaram com a realização de turmas-piloto, cujos participantes receberam informações que os auxiliarão em seus processos de gestão financeira e desenvolvimento econômico. O curso, ministrados por analistas do Banco Central, têm uma carga horária de 40h. A ideia da parceria é de criar profissionais, que já estão inseridos nas empresas, para repassar o conhecimento adquirido aos outros colaboradores e cooperados.

    BRASÍLIA – Entre os destaques da programação em Brasília, o Banco Central realizará amanhã, às 14h30, no Edifício-Sede, evento sobre educação financeira para escoteiros entre 7 e 11 anos, com assinatura de acordo entre a instituição e a União Nacional dos Escoteiros e abertura da exposição das Moedas Olímpicas e Paralímpicas no Museu de Valores. No dia 18/5, de 8h30 às 18 horas, o Ministério da Fazenda promove o Seminário de Educação Fiscal e Financeira, na Escola de Administração Fazendária. Os eventos da Semana ENEF são todos gratuitos.

    Clique aqui para a programação do evento.

    OBJETIVO – A Semana Nacional de Educação Financeira tem o objetivo de promover a Estratégia Nacional de Educação Financeira (ENEF), instituída em 2010 como política de Estado, de caráter permanente, para contribuir para o fortalecimento da cidadania ao fornecer e apoiar ações que ajudem a população a tomar decisões financeiras mais autônomas e conscientes. A primeira edição do evento aconteceu em 2014 e somou mais de 170 eventos em 17 estados brasileiros, entre palestras, cursos, gincanas, concursos culturais e workshops. Em 2015, foram realizados mais de 500 eventos em todas as regiões do Brasil. (Fonte: Com informações da Assessoria de Imprensa do Banco Central)

    Fonte: www.brasilcooperativo.coop.br

  • Banco Central regulamentará dados que constarão de auditorias em cooperativas

    Banco Central regulamentará dados que constarão de auditorias em cooperativas

    Banco Central 1O Banco Central (BC) deve regulamentar, nas próximas semanas, quais informações devem fazer parte da auditoria que as cooperativas de crédito passarão a ser obrigadas a fazer. Da auditoria devem constar informações sobre a saúde financeira das cooperativas e sobre a gestão.

    Em dezembro de 2015, o Conselho Monetário Nacional (CMN) definiu que, até 2018, todas as cooperativas de crédito terão de passar por um novo tipo de auditoria. A auditoria cooperativa verificará se as entidades cumprem as normas do BC e vai ajudar o fundo garantidor das cooperativas de crédito a acompanhar a situação das instituições. O fundo tem o objetivo de dar segurança a associados depositantes e investidores das cooperativas.

    Unificação de informações

    Hoje (11), na abertura da Reunião Plenária do Conselho Consultivo de Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília, o diretor de Regulação do BC, Otavio Ribeiro Damaso, destacou que a auditoria vai unificar as informações sobre os procedimentos de todas as cooperativas.

    “Gostaria de destacar a grande expectativa do Banco Central em relação à auditoria cooperativa. Primeiro, em relação a uma maior transparência das informações, a tempestividade dos trabalhados e incremento na qualidade das informações a respeito da solidez, da governança, do desempenho operacional e da situação econômica e financeira das instituições do segmento”, disse.

    A auditoria poderá ser feita por empresas independentes ou por confederações (formadas por cooperativas centrais). Na semana passada, foi publicada uma circular para definir o credenciamento no BC das empresas e das confederações que farão as auditorias.

    De acordo com o BC, a nova exigência será adotada em etapas. Até 31 de dezembro de 2016, as confederações e as cooperativas de crédito plenas que operam nos três níveis – singulares (formadas por associados), centrais ( cooperativas singulares) e confederações ( cooperativas centrais) – terão de implementar a auditoria cooperativa. A obrigação será gradualmente estendida a todas as cooperativas de crédito até 31 de dezembro de 2018.

    Edição: Kleber Sampaio

    Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br