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  • Livre admissão de associados completa 20 anos

    Livre admissão de associados completa 20 anos

    O cooperativismo de crédito brasileiro é um dos mais fortes do mundo, e há décadas o setor vem se consolidando como uma potência econômica, batendo de frente com antigos e novos players do mercado. Com mais de 14 milhões de cooperados, o movimento é hoje, fruto de diversos avanços e conquistas que ao longo do tempo possibilitaram que o ramo crédito se tornasse um dos pilares do Brasil. Entre elas, a Resolução 3.106, que completa 20 anos de existência neste dia 25 de junho.

    Histórico

    Criada em 2003, a Res. Nº 3.106/03 foi a grande responsável pelo surgimento das cooperativas de livre admissão, um divisor de águas para o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo. A partir de sua instituição pelo Banco Central, o documento possibilitou que, há duas décadas, as cooperativas de crédito se tornassem unidades de livre associação, estendendo seus benefícios para além dos perfis previamente aceitos.

    Para Márcio Lopes de Freitas, Presidente do Sistema OCB, a norma criou um marco na história do setor, pavimentando o caminho para a configuração existente nos dias atuais.

    “Além de ter o fator de reconhecimento da importância das cooperativas para as comunidades onde estavam presentes, a norma abriu espaço para o cooperativismo alcançar novos públicos e diferentes setores da economia, em especial as micro e pequenas empresas”, explica Márcio Lopes.

    Com a criação da livre admissão, o setor pôde competir de forma mais ampla diante do resto do mercado, abraçando novos clientes e associados. “A Resolução representou a liberdade para as cooperativas poderem atuar de forma ampla na sociedade, admitindo pessoas físicas independentemente da sua atividade econômica dedicada”, complementa.

    No contexto de sua criação, a Resolução 3.106 surgiu em um momento de incertezas para o cooperativismo de crédito. No início dos anos 90, o setor viu o banco que realizava sua reserva bancária ser liquidado pelo Governo Federal. Desta resolução, observou-se uma aproximação do Banco Central com o Sistema de Crédito Cooperativo, principalmente pelo interesse mútuo em criar soluções para os cooperados que perderam os serviços prestados pelo Banco Nacional do Crédito Cooperativo – BNCC. Assim, a partir de um interesse coletivo, incluindo o próprio BC, começou a se formular um cenário favorável às cooperativas, algo que posteriormente desencadearia na aprovação da norma e os resultados vistos a partir dela.

    “No momento da edição da Resolução 3.106, o Banco Central já contava com um quadro técnico com mais conhecimento do segmento cooperativista de crédito, especialmente, por ter participado de viagens de estudo para conhecer a experiência de países em que o cooperativismo era mais atuante, particularmente, a Alemanha. O próprio normativo ensejou, no setor, um movimento para a profissionalização de seu quadro de dirigentes, gestores e colaboradores, para poder enfrentar os desafios que a proposta trouxe, ao ampliar o leque de possibilidade associativa”, explica Luiz Edson Feltrim, Superintendente do Instituto Sicoob para o Desenvolvimento Sustentável.

    Em 2003, as cooperativas de crédito rural já atuavam de forma tímida no meio urbano, mesmo contra a legislação da época. Nos anos seguintes à norma, a maior parte das cooperativas de crédito rural foram transformadas em livre admissão, dando escala ao movimento de urbanização que já havia sido iniciado. Com a aprovação da Resolução, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados Missões (Sicredi Missões), hoje Sicredi União RS/ES, se tornou a primeira cooperativa a obter a permissão do Banco Central do Brasil (BCB). À medida que o setor progrediu, rapidamente as instituições financeiras cooperativas observaram uma rápida escalada nas associações, passando de 1,9 milhão em 2003, para 2,6 milhões em 2005 e 5,1 milhões em 2010. Junto a isso, os resultados econômicos ganharam escala.

    “Em 2002 havia 1.430 cooperativas de crédito singulares no Brasil, com ínfima participação no sistema financeiro: 1,1% em depósitos e 1,5% em operações de crédito. A livre admissão permitiu às cooperativas diversificar o público-alvo e ganhar escala de negócios, fazendo com aumentassem o volume operacional e, em conjunto, a participação do segmento no sistema financeiro. Atualmente, o cooperativismo de crédito responde por 5,9% dos depósitos e 5,7% das operações de crédito; as cooperativas de livre admissão, em número de 455 (71% das 639 captadoras) representam 5,3% dos depósitos e 5,2% do crédito do segmento”, destaca Lucio Faria, Consultor e Especialista em Cooperativismo Financeiro.

    Com mais possibilidades e oportunidades, o setor ainda pôde direcionar sua atuação para novos mercados, principalmente para pequenos e médios municípios.

    “Se antes as cooperativas tinham como oportunidade apenas ter uma grande participação de mercado em um nicho, como o agronegócio, com a Resolução 3.106 passou a haver uma maior participação de mercado em todos os nichos e segmentos, notadamente em pequenos e médios municípios. Esta maior presença nos vários setores da economia fez com que a participação de mercado que era de cerca de 2% em 2003 atingisse a marca de aproximadamente 7% em 2023, rumo a uma participação de dois dígitos”, lembra Márcio Port, Presidente na Central Sicredi Sul/Sudeste. 

    Com isso, o movimento passou a protagonizar ações que hoje se tornaram comuns, sendo um grande apoiador de causas sociais, atuando com projetos e programas de desenvolvimento, e desempenhando um papel fundamental na formação e capacitação de crianças, jovens e adultos das comunidades onde estão presentes. “A Resolução foi, sem dúvida, marco importante para a virada de chave do cooperativismo, permitindo que ele passasse a cumprir o seu papel de indutor da inclusão financeira, por sua característica de cuidar do território onde atua”, complementa Feltrim.

    Articulação

    Assim como em outros avanços recentes, como a atualização do marco legal – Lei Complementar 130/09 – através da Lei Complementar 196/22, o fortalecimento das cooperativas de livre admissão e de todo o setor, foram possíveis devido a um conjunto de articulações entre players essenciais para o movimento. Entre eles, a Frencoop, que têm expandido sua atuação no cenário regulatório brasileiro. “A Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) tem um importantíssimo papel na defesa do cooperativismo no Congresso Nacional e parente os demais Poderes da República. Por meio dessa representação na esfera política, as pautas do cooperativismo, nos seus diferentes ramos, avançam e aprimoram o ambiente regulatório do setor para que possamos aperfeiçoar e ampliar os negócios das cooperativas para promoverem a prosperidade dos nossos cooperados e as comunidades onde estão presentes”, frisa Márcio Lopes de Freitas.

    Segundo Feltrim, ao adotar essa união entre diferentes órgãos, o setor criou as condições necessárias para se consolidar e se transmutar no que é hoje, tornando-se uma das referências no setor de crédito cooperativo mundial. “Um setor financeiro bem regulamentado e supervisionado cresce mais, se fortalece e cumpre seu papel de contribuir para o crescimento econômico e social do país; colaborando com a missão institucional do Banco Central de assegurar um sistema financeiro, sólido, eficiente e competitivo. E acrescento, inclusivo e socialmente justo”.

    Futuro

    Caminhando para obter quase 20 milhões de cooperados e participação no Sistema Financeiro Nacional na casa dos dois dígitos, o cooperativismo de crédito brasileiro vem numa crescente que se conecta diretamente com os avanços criados pela Resolução nº3106 há duas décadas. A partir da norma, o movimento se consolidou, aumentou seu impacto social e passou a atuar não apenas como um negócio, mas também como um agente de transformação.

    Para o futuro, lideranças e entusiastas do setor destacam os próximos avanços regulatórios que o ramo crédito ainda espera alcançar, assim como a possibilidade de figurar entre as principais instituições financeiras do Brasil e do mundo. “Com a atualização do arcabouço legal, o cooperativismo de crédito terá novas ferramentas para fortalecer sua estrutura, buscar novos associados, continuar a oferecer produtos e serviços financeiros a preços mais justos e ocupar, ainda mais, o território nacional”, complementa o Presidente da OCB,

    Com diversas conquistas até aqui e outras já no horizonte, as cooperativas de crédito caminham e avançam junto a outros players, adotando novas ferramentas digitais, aperfeiçoando sua gestão e governança, treinando novas gerações e futuros líderes e garantindo as sementes que irão germinar as próximas duas décadas de avanço. Para Lucio Faria, a consolidação constante do movimento é uma realidade irreversível, unindo cooperativas e cumprindo as exigências de um mercado cada vez mais competitivo. “Já ouvi comentários de que o cooperativismo está “na contramão” dos bancos, que estão reduzindo agências, mas eu vejo que o segmento vai em direção ao desenvolvimento das comunidades e do seu próprio crescimento. Quem vivencia a presença da cooperativa em comunidades de baixa população consegue entender perfeitamente a necessidade e importância dessa presença física. Nos grandes centros, as cooperativas de crédito encontrarão o seu espaço, num cenário bem diferente do interior, mas com forte importância para redução do spread”, frisa. Para isso, a chave, será entender o propósito do setor, e quais os passos a serem dados a seguir. “Espero, a curto prazo, esforço de divulgação mais ampla dos diferenciais do cooperativismo, para atrair mais associados e elevar a níveis europeus a participação da população brasileira associada ao segmento”, conclui.

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    Por Leonardo César – Redação MundoCoop

    Fonte: MundoCoop

  • Educação Financeira, Transparência e Proteção ao Usuário de Serviços Financeiros, assunto abordado no IV Fórum Banco Central sobre Inclusão Financeira

    Porto Alegre/RS – Finalizando o segundo dia do Fórum sobre Inclusão Financeira, o Diretor de Relacionamento Institucional e Cidadania, Sr. Luiz Edson Feltrim abordou a criação da área de relacionamento institucional e cidadania, incumbida de diminuir a assimetria de informações dos usuários de serviços financeiros, aumentando a transparência e o nível de informações nas transações financeiras.

    O primeiro painelista foi o Sr. Murilo Portugal, Presidente da Associação de Educação Financeira, abordando sobre o importante papel do crédito para o crescimento do país e também da população, desde que haja conhecimento, por parte das famílias, acerca da educação financeira. Mencionou o grande crescimento da relação crédito X PIB nos últimos anos, tendo saído de 26% em 2004, para atuais 51%. Referiu da importância de incluir-se o tema Educação Financeira nas salas de aulas, para crianças e jovens, e também com beneficiados do bolsa família e beneficiários do INSS com renda de até 2 salários mínimos, públicos estes que são o foco da Associação à qual ele representa.

    Portugal mencinou também o trabalho de educação financeira desenvolvido pela Febraban, principalmente através do site e projeto Meu Bolso Em Dia (www.meubolsoemdia.com.br).

    O segundo painelista foi o Sr. Danilo Doneda, representando a Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça, que abordou a mudança do paradigma “produto X preço” para “produto X crédito X compra”, tornando mais complexas as relações de mercado, principalmente que levamos em conta o fato do consumidor estar mais preocupado com o valor da parcela, do que com o valor total da compra.

    O terceiro painelista, Sr. Gustavo Baptista, abordou a educação financeira do ponto de vista do Programa Bolsa Família, que atende 13,7 milhões de famílias no país, com orçamento de R$ 19 bilhões em 2012, com 56% dos benéficios pagos através de lotéricas e apenas 20% através de crédito em conta. O valor médio dos benefícios é de R$ 136,00. Segundo o Sr. Gustavo o objetivo é o de abordar com este público assuntos relacionados a Educação e Planejamento Financeiro, principalmente sobre consumo, direitos e deveres do consumidor e acesso a produtos do mercado financeiro.

    Como última painelista, a Sra. Valquiria Quixadá, da Procuradoria Regional da República, abordou acerca dó histórico da proteção ao consumidor e do trabalho conjunto com o BACEN.

  • Sistema OCB apresenta demandas do ramo crédito ao novo diretor do BC

    No dia 3 de julho, representantes do Sistema OCB se reuniram com o novo diretor de Assuntos Especiais do Banco Central do Brasil (BC), Luiz Edson Feltrim, com o objetivo de fortalecer a relação entre as duas instituições.

    Na ocasião, o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, aproveitou para parabenizar pessoalmente Feltrim. “Com seu histórico de atuação e profundo conhecimento e respeito demonstrados ao meio cooperativo de crédito, temos a certeza de que a importante participação das cooperativas de crédito no mercado financeiro nacional estará sempre em foco em sua administração“, declarou o dirigente cooperativista.

    Márcio Lopes apresentou ao novo diretor algumas questões pendentes de soluções no âmbito do Governo Federal que são de interesse do segmento. Destaque para a redução de taxas de juros, aumento do prazo de pagamento no Programa de Capitalização das Cooperativas de Crédito (Procapcred) e a implementação de novos programas de capitalização por meio do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES). O presidente do Sistema OCB também solicitou o apoio do BC à aprovação do Projeto de Lei nº 3.067/2011, que permite Centrais e Confederações de cooperativas de crédito acessarem recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

    Fonte: OCB

  • BC indica Luiz Edson Feltrim para nova Diretoria de Assuntos Especiais

    O Banco Central (BC) criou uma Diretoria de Assuntos Especiais para “fortalecer o relacionamento com o cidadão e os instrumentos de comunicação social“. Para comandar a nova diretoria, o presidente do BC, Alexandre Tombini, indicou à presidente Dilma Rousseff o nome de Luiz Edson Feltrin.

    Feltrim é formado em matemática e chefiou o Departamento de Organização do Sistema Financeiro por 12 anos. Em maio de 2011, ele assumiu a função de secretário-executivo do BC. O nome dele ainda precisa ser submetido à aprovação do Senado Federal.

    Fonte: Valor Econômico

  • Secretário Executivo do Bacen realça a importância do cooperativismo para o Sistema Financeiro

    A palestra do Secretário Executivo do Banco Central, Edson Feltrin, que teve como tema “Banco Central e a Economia Nacional”, lotou o auditório da Fiemt na terça-feira, 03 de abril. Profundo conhecedor do Sistema Financeiro Nacional, Feltrin tem atuado de forma significativa junto ao sistema de cooperativismo de crédito nos últimos 10 anos. A apresentação do Secretário abriu o 7° Encontro de Conselheiros e Gerentes do Sicoob MT/MS, que aconteceu nos dias 03 e 04 de abril.

    Para Feltrin, o cooperativismo de crédito exerce um importante papel na economia do país. “As cooperativas fomentam o empreendedorismo no Brasil, o que ajuda no desenvolvimento econômico e social e contribui para a consolidação do sistema financeiro”, comentou.
     
    Ele destacou que atualmente existem mais de 5 milhões de cooperados no país. “O sistema cooperativista permite que uma gama maior da população passe a ter acesso ao sistema financeiro. Nos últimos anos pudemos perceber uma transformação nas classes sociais e um aumento no número de consumidores. Parte desta nova realidade se deve ao trabalho realizado pelas cooperativas de crédito”, elogiou.
     
    O Secretário Executivo disse que ainda há muito espaço para as cooperativas de crédito continuarem se expandindo. “O crédito imobiliário, por exemplo, ainda é uma modalidade pouco utilizada no Brasil. Este é um nicho que tem muito para crescer e que o cooperativismo de crédito deve olhar com carinho”, sugeriu.
     
    O palestrante falou ainda da importância da participação dos dirigentes do sistema cooperativo na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. “Este será um evento de extrema importância para o mundo todo, pois definirá a agenda do desenvolvimento sustentável para as próximas décadas. O cooperativismo de crédito tem muito a contribuir neste processo e espero ver o que o segmento tem a oferecer.
     
    Fonte: 24 horas news
  • Luiz Edson Feltrim é o novo secretário-executivo do Banco Central

    Luiz Edson Feltrim

    O Banco Central (BC) nomeou, na última quinta-feira (5), Luiz Edson Feltrim como novo secretário-executivo. Feltrim é funcionário de carreira do BC, e entra no lugar de Carolina Barros, que deixa o cargo por motivos pessoais. O novo secretário-executivo terá funções estratégicas no Banco. O cargo é o segundo na hierarquia do BC.

    Feltrim, é profundo conhecedor do Sistema Financeiro Nacional (SFN) e nos últimos dez anos teve atuação significativa junto ao sistema cooperativista de crédito, com sugestões e opiniões que contribuíram para os avanços regulamentares do segmento. Em sua nova função, Feltrim certamente manterá sua disposição de interagir com o cooperativismo de crédito.

    Fonte: Sicoob Notícias

  • Edson Feltrim destaca crescimento das cooperativas de crédito

    Luiz Edson Feltrim

    Luiz Feltrim, chefe do Departamento de Organização do Sistema Financeiro, participou hoje (4/5) da reunião do Conselho Consultivo de Crédito da OCB

    Para crescer, é preciso enfrentar os desafios pelo diálogo e esse papel foi muito bem conduzido pelo presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas. Questão que se concretizou em um convênio com o Banco Central no último ano, o que, na verdade, já existia informalmente”, disse Luiz Edson Feltrim, chefe do Departamento de Organização do Sistema Financeiro, durante reunião do cooperativismo de crédito, em Brasília (DF). Feltrim representou o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, hoje (4/5), na abertura da reunião ordinária do Conselho Consultivo do Ramo Crédito (Ceco) da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), na sede da entidade.

    Em seu pronunciamento, Feltrim ressaltou a evolução do cooperativismo de crédito, mostrada pelo crescimento dos indicadores do setor. “Hoje, são mais de 5 milhões de associados às cooperativas de crédito. Essas organizações têm a capacidade de chegar a lugares onde o sistema tradicional não alcançaria, o que provoca concorrência no Sistema Financeiro Nacional. Com esses resultados, não se pode achar que está tudo bem, é preciso continuar crescendo”, comentou.

    Vale ressaltar também a importância que o Banco Central dá ao cooperativismo. O tema é pautado com frequência nas reuniões do colegiado. Sabemos da importância da nossa participação para o aperfeiçoamento regulatório do setor”, finalizou.

    Fonte: OCB